A Getmore começou muito antes de ser fundada oficialmente por Edgar Scherer e o sócio Daniel Radicchi. Os dois se conheceram em 1999, na faculdade de Engenharia de Produção, em Santa Catarina, e sempre tiveram vontade de um dia empreenderem juntos. Seguiram caminhos diferentes, Edgar se dedicou à carreira corporativa e morou alguns anos na China, enquanto Daniel saiu da faculdade para abrir sua primeira empresa.
Dezesseis anos depois, em 2015, quando Edgar voltou para o Brasil e reencontrou o seu colega Daniel, os dois finalmente decidiram se juntar para fundar uma startup. Partindo de um brainstorm e levando em consideração o background de ambos, optaram pelo mercado de loyalty e fidelização.
Para começar, lançaram uma plataforma tradicional de cashback, fazendo parcerias com e-commerces, onde os usuários poderiam realizar compras e receber uma parte do valor de volta. A empresa já se chamava Getmore, e depois de participarem de um programa de TV, receberam seu primeiro investimento externo – o que deu ainda mais força para expandirem o negócio. Foi aí que decidiram ampliar o foco, envelopando a plataforma de cashback B2C também para um produto B2B.
Hoje, a Getmore funciona de duas formas – continuam com a plataforma B2C, proporcionando cashback padrão para o mercado oferecer ao consumidor final, mas também plugam o seu produto em apps e plataformas já existentes, por meio de uma white label, onde conseguem fazer ofertas mais agressivas. Com o crescimento da empresa, também estão trabalhando em novos produtos, como Programa de Recompensas, Gameficação e, mais recentemente, cashback offline. Esse último, que é a nova aposta da empresa, pretende trabalhar o cashback em lojas físicas. Ainda testando em comércios locais de Florianópolis, cidade sede da empresa, a intenção é desenvolver e expandir para todo o território nacional.
“Quando lemos o escopo do Programa de Aceleração da Visa, percebemos muitas afinidades, em especial com o novo produto que estamos desenvolvendo – cashback offline. Enxergamos não só uma oportunidade de negócio, mas também uma experiência enriquecedora de troca de expertise, que vai nos fazer ir além”, conta Edgar Scherer, cofundador da Getmore.